sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Saúde: Reumatismo

No tratamento do reumatismo, Guarapari tem areia medicinal e maior recife artificial da América Latina

A 50 quilômetros da capital capixaba, Guarapari tem belas praias e lagoas. Areia preta de praia que leva esse nome ajuda no tratamento do reumatismo



Mário BonellaPraia de Areia Preta, ES

Belas praias, lagoas e areia medicinal são algumas das atrações de Guarapari, no Espírito Santo. No percurso, o sol indica o caminho e dá nome à rodovia que acompanha o litoral e liga a capital, Vitória, até a cidade.
Na praia de Caraís, o turista pode escolher entre banho de água salgada ou água doce. É só andar alguns passos e atravessar a faixa de areia e ele encontra a lagoa, com águas calmas e pertinho do mar. Uma piscina natural, cercada pela vegetação nativa.
A lagoa é uma das atrações do parque Paulo César Vinha, que tem 1500 hectares. Para chegar à praia, é preciso fazer uma caminhada de 40 minutos. O percurso é feito no meio da vegetação e o visitante sempre está acompanhado pela fauna da região. O parque abre todos os dias, das 8hs às 17hs, e tem entrada gratuita.
"A água da lagoa é um acúmulo da água da chuva nas planícies do parque Paulo César Vinha. É uma água limpa, não percorre águas urbanas, é toda da floresta, da restinga", explica o coordenador do parque, Walter Dietrich.
De volta à Rodovia do Sol, a 50 km de Vitória, o visitante chega ao centro de Guarapari. A praia da Areia Preta atrai turistas em busca de saúde. Pesquisas indicam que a areia do local provoca uma radiação natural que ajuda no tratamento do reumatismo.
Para quem, no lugar da areia, prefere a água do mar, sempre tem uma escuna pronta para sair do cais. O passeio pelas praias custa R$ 20 e termina dentro da água. Quem escolhe mergulhar em águas mais profundas, navega por mais uma hora até chegar a um recife artificial: um navio que foi afundado de propósito no mar.
Nove anos atrás, o navio Victory B passou por uma limpeza especial e foi afundado a 12 quilômetros do litoral. A ideia de atrair mergulhadores e peixes deu certo e hoje é abrigo de várias espécies, das mais numerosas às maiores. “É o maior recife artificial da América Latina. Vem gente de outros estados e outros países para conhecer o Victory", conta o instrutor de mergulho, Julio Yaber. Para fazer esse mergulho é necessário um curso de, pelo menos, três dias. O mergulho custa R$ 140 por pessoa.
Para quem acha que peixe bom é na panela, em Guarapari ele chega na panela de barro. A moqueca capixaba é o principal prato servido nos restaurantes da região e custam, em média, R$ 100, para duas pessoas.

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