Bem pessoal a pedidos de muitas pessoas que me escrevem estou postando informações sobre a endometriose que hoje é um problema na vida das mulheres, principalmente daquelas que leva uma vida moderna, de comidas rápidas ( fast food) frituras , refrigerantes ... com poucas ou nenhuma frutas , verduras , legumes grãos integrais etc..
A endometriose acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é sinônimo de dor, desconforto e até mesmo de infertilidade. A doença consiste na presença de tecido endometrial (camada que reveste o útero) fora da cavidade uterina, como nos ovários, tubas, peritônio pélvico, ligamentos e até mesmo na bexiga, nos ureteres e no intestino grosso.
2) A alimentação pode ajudar a combater esta doença?
O que poucas pessoas sabem é o poder que uma alimentação adequada tem no combate a esse mal. Estudiosos do assunto têm concordado que uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais pode prevenir a endometriose bem como apoiar o seu tratamento.
As vitaminas do complexo B, por exemplo, são imprescindíveis à manutenção de adequados níveis de saturação das enzimas e do bom funcionamento das glândulas endócrinas, produtoras de hormônios. A endometriose guarda estreita relação com os níveis excessivos de hormônios sexuais, que contribuem para o aumento do fluxo menstrual.
Assim, as vitaminas do complexo B, junto com colina e inositol, desempenham papel vital na degradação do excesso de estrogênio. Por outro lado, estudos têm demonstrado que a Vitamina C, se combinada com bioflavonóides e um preparado de enzimas proteolíticas (as quais digerem moléculas protéicas), exerce potentes ações antiinflamatórias e analgésicas, importantes para o alívio dos severos sintomas da endometriose e o melhor: não apresentam efeitos colaterais.
A administração de ácidos graxos poli-insaturados, tais como óleo de linhaça, de prímula ou de fígado de bacalhau, ricos em ômega 6, são fundamentais para organizar a família das prostaglandinas (substâncias que causam dor e inflamação). O uso de ácidos graxos poli-insaturados é importante sobretudo nas mulheres que se alimentam inadequadamente privando-se de fontes naturais, como os peixes de água gelada ou cereais integrais.
3) Como deve ser a alimentação ?
A alimentação ideal deve priorizar a ingestão de generosas porções de frutas, legumes e hortaliças, cereais integrais, peixes e carne magra. Deve-se evitar o consumo de alimentos ricos em farinha refinada, desprovidos de minerais essenciais e contendo elevado teor calórico. A ingestão de açúcar, contido em doces, bolos, bolachas, tortas, etc, deve ser em menores quantidades e bastante cautelosa, uma vez que esse açúcar é fonte geradora de aumento de peso e desequilíbrio da relação insulina/ glicose.
4) Que mais podemos indicar para a prevenção e tratamento da endometriose?
Finalmente, e também de grande importância para a prevenção e tratamento da endometriose e de outros males diversos, está a programação de exercícios físicos adequados, os quais liberam endorfina e outros neuro-hormônios que diminuem a dor e o estresse da mulher.
Eis algumas dicas para o tratamento e prevenção da endometriose.
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TIAMINA (Vit. B1)
Vários distúrbios são causados por deficiências vitamínicas. Uma dieta rica em vitaminas B1 e minerais e minerais essenciais é desejável antes e durante a concepção para manter altos níveis de saturação de enzima. É sabido que altas doses de tiamina podem suprimir a transmissão da dor, pois produzem bloqueio gangliônico suprimindo a transmissão do estímulo neural à musculatura.
Funções: ação sobre sistema nervoso, anemia e músculos.
Fontes: arroz integral, frutos do mar e legumes.
PIRIDOXINA (Vit. B6)
A deficiência de vitamina B6 acarreta diminuição da fagocitose celular. Com isto, células Endometriais oriundas de menstruação retrógrada não são removidas com eficiência acarretando o desenvolvimento da Endometriose. A deficiência de vitamina B6 resulta em depressão, artrose, alteração da função muscular, irritabilidade, nervosismo, alterações da personalidade, fraqueza, insônia e edema. Muitos destes sintomas são freqüentes nas mulheres com Endometriose.
Leia também Tratamento Natural Para Endometriose
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Funções: co-enzima, sistema imunitário, fertilidade, TPM.
Fontes: lêvedo, miúdos – fígado, rins, coração, melão, repolho, melado, ovos, peixe, grãos em geral, amendoins.
COBALAMINA (Vit. B12)
A vit. B12 quando combinada com a vitamina B1 e B6, produz um poderoso efeito anti-inflamatório e analgésico.
Funções: sistema nervoso, sangue – participação dos glóbulos vermelhos e alergias.
Fontes: fígado, carne vermelha, ovos, laticínios e peixes.
VITAMINA C (ácido ascórbico)
Combinada com bioflavonóides e um preparado de enzimas proteolíticas são mais efetivas em reduzir inflamações do que drogas anti-inflamatórias, pois desempenham um papel no mecanismo imune. A ação fisiológica dos bioflavonóides tem um efeito benéfico nas células brancas do sistema imune aumentando a defesa do organismo, e, diminuindo dos níveis da dor, por intermédio da associação das vitaminas C e E. A aspirina pode ser ingerida com maior tranqüilidade quando acompanhada de altas doses de vitamina C, devido ao fato destas vitaminas promoverem um efeito protetor contra a dor causada pelo ácido acetil salicílico.
Funções: antioxidante, aumenta a imunidade.
Fontes: frutos da roseira, groselha preta, brócolis, couve, frutas cítricas, vegetais e frutas frescas.
MAGNÉSIO
Os sintomas causados por sua deficiência incluem insônia, nervosismo, taquicardia, cãibras e cólica menstrual. A fadiga é desgastante para o sistema imune, freqüentemente criando estresse secundário. Mulheres com Endometriose também reclamam de insônia, cãibras e cólicas menstruais. Acredita-se que pessoas com fadiga crônica respondem bem a suplementação de magnésio associada ao potássio. O sistema imunológico fragilizado e enfraquecido pode contribuir para o desenvolvimento e progresso da Endometriose, alterando, assim o comportamento imunológico de pacientes com Endometriose. A supressão da resposta imune aumenta os riscos ou piora os sintomas alérgicos que freqüentemente acometem essas pacientes.
Funções: essencial para o metabolismo e a síntese de ácidos nucléicos e proteínas.
Fontes: cereais integrais, nozes, lêvedo de cerveja, legumes, hortaliças verdes.
ZINCO
A queda nos níveis desse mineral prejudica as funções do timo podendo resultar numa diminuição de produção de células T predispondo o indivíduo a infecções ou, em contra-partida, aumentando a sua produção ocasionando um ataque ao organismo e conseqüentemente estados alérgicos ou doença auto-imune, como o Lúpus eritematoso, com o qual está associada em algumas vezes. A inadequação imunológica pode deprimir o estado funcional do eixo hipotálamo-hipófise gonádico levando com isso a possibilidade de anomalias cromossômicas.
Algumas condições nutricionais interferem com a absorção de zinco:
Algumas condições nutricionais interferem com a absorção de zinco:
- Ingestão exagerada de fibras(ácido fitico)
- Dieta rica em cálcio
- Ferroterapia
- Ingestão de álcool, diuréticos e refrigerantes da categoria "cola".
A excreção do mineral é extremamente influenciada pelo uso de açúcar refinado (sacarose). A sua deficiência tem sido relacionada clinicamente com disfunção menstrual, varizes, irritabilidade, ganho de peso e depressão. Funções: modula sistema imunitário, estruturação e funcionamento das membranas celulares, antioxidante, regula a informação genética. Fontes: farelo, cogumelos, ostras, ovos, cereais integrais ( fonte do complexo B1, B2, Calcio , zinco..como Farelo de Aveia ( evita a prisão de ventre ) , Farinha de Arroz integral , Amaranto , Trigo Sarraceno e lêvedo de cerveja.
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
Tem se tornado evidente que o óleo de prímula pode exercer efeito anti-inflamatório geral, provavelmente devido a sua habilidade em aumentar a síntese de PGE1 e corrigir a relação entre as PGE1 e PGE2. Os ácidos graxos polinsaturados presentes em óleo de peixe podem inibir o crescimento de implantes endometriais através da inibição da conversão do ácido aracdônico para eicosanóides inflamatórios, provavelmente interferindo com a ação estrogênica. O ômega 3 encontrado em óleo de peixe de águas frias tem se revelado inibidor do metabolismo do ácido aracdônico, porque é precursor de PGE2 causadoras de inflamação.
SELÊNIO
Apresenta atividade anti-inflamatória e pode aumentar a resposta imunológica. Selênio, vitaminas A, C e E têm sido usados como tratamento coadjuvante em doença reumática e Endometriose. Pessoas com conhecida sensibilidade ao lêvedo devem usar uma forma inorgânica de selênio.
Funções: antioxidante, co-enzima.
Fontes: germe de trigo, fibras vegetais, atum, cebola, tomate, brócolis, rins, pão integral ( cuidados para aqueles que tiverem algum problema com o Glúten )
SISTEMA ENDÓCRINO
Existem evidências de que a Endometriose requer estrogênio para seu desenvolvimento. Isto é evidenciado pela eficácia do uso de antagonistas do LHRH atuando através de um mecanismo hipoestrogênico. O balanço estrogênico no organismo está relacionado a um processo nutricional.
A conversão do estradiol e da estrona em estriol, hormônio de fraca atividade mitótica, é uma função dependente da dieta, que pode ser prejudicada pelo consumo exagerado de açúcar e pela dieta pobre em proteínas. A relação estriol/estradiol alta no organismo, tem efeito protetor contra câncer de útero e de mama. Níveis incontroláveis de estrogênio têm contribuído para sérios problemas de Endometriose.
Os componentes da dieta feminina também podem contribuir com efeitos exógenos nos receptores hormonais, por exemplo, frutas cítricas possuem bioflavonóides, as quais imitam o estrogênio e podem causar crescimento endometrial se consumido em excesso. Os inseticidas também apresentam atividade estrogênica; portanto frutas e vegetais devem ser lavados antes do consumo.
Alimentos ricos em gordura ou colesterol são os grandes responsáveis pelo ganho de peso. Pesquisadores descobriram que esses ácidos graxos saturados têm a habilidade de converter androstenediona em estrona estimulando a produção estrogênica.
O fígado necessita de vitamina B1, B2, B3, B5 e B6, colina e inositol para criar as enzimas necessárias. O estresse rapidamente deprime as vitaminas do complexo B do organismo, assim como o consumo de álcool, açúcar, pão branco e cafeína. Esta última também aumenta os níveis de algumas prostaglandinas. Os vegetais contribuem para o aporte de complexo B sendo também uma das maiores fontes de magnésio. O eixo hipotálamo-hipofisário gonadal é altamente sensível ao aporte de complexo B.A baixa ingestão deprime a secreção de gonadotrofinas e, consequentemente o desenvolvimento folicular antes de um efeito direto na célula germinativa. Baixa ingestão de complexo B também pode diminuir a maturação o ocitária e afetar a fertilidade de pacientes com Endometriose. Má absorção pode ser um outro fator devido a destruição da flora intestinal por uso de antibióticos ou esteróides.
O tratamento prolongado das mulheres com Endometriose pode incapacitar a produção de complexo B pelas bactérias probióticas no intestino, prejudicando os níveis naturais de complexo B(B1,B2,B6) e a absorção pelo trato digestivo.
A conversão do estradiol e da estrona em estriol, hormônio de fraca atividade mitótica, é uma função dependente da dieta, que pode ser prejudicada pelo consumo exagerado de açúcar e pela dieta pobre em proteínas. A relação estriol/estradiol alta no organismo, tem efeito protetor contra câncer de útero e de mama. Níveis incontroláveis de estrogênio têm contribuído para sérios problemas de Endometriose.
Alimentos ricos em gordura ou colesterol são os grandes responsáveis pelo ganho de peso. Pesquisadores descobriram que esses ácidos graxos saturados têm a habilidade de converter androstenediona em estrona estimulando a produção estrogênica.
O fígado necessita de vitamina B1, B2, B3, B5 e B6, colina e inositol para criar as enzimas necessárias. O estresse rapidamente deprime as vitaminas do complexo B do organismo, assim como o consumo de álcool, açúcar, pão branco e cafeína. Esta última também aumenta os níveis de algumas prostaglandinas. Os vegetais contribuem para o aporte de complexo B sendo também uma das maiores fontes de magnésio. O eixo hipotálamo-hipofisário gonadal é altamente sensível ao aporte de complexo B.A baixa ingestão deprime a secreção de gonadotrofinas e, consequentemente o desenvolvimento folicular antes de um efeito direto na célula germinativa. Baixa ingestão de complexo B também pode diminuir a maturação o ocitária e afetar a fertilidade de pacientes com Endometriose. Má absorção pode ser um outro fator devido a destruição da flora intestinal por uso de antibióticos ou esteróides.
O tratamento prolongado das mulheres com Endometriose pode incapacitar a produção de complexo B pelas bactérias probióticas no intestino, prejudicando os níveis naturais de complexo B(B1,B2,B6) e a absorção pelo trato digestivo.
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Fonte: Nutricaoempauta e Fertilidadeinteligente
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