Em
primeiro lugar, vamos definir adoçante. ADOÇANTE é um produto composto de
edulcorantes que são substâncias com alta capacidade de adoçar. Geralmente
são dezenas, às vezes centenas de vezes mais doces do que o açúcar. Entre os
edulcorantes estão os naturais e os artificais:
- Artificiais: sacarina, ciclamato,
aspartame, acessulfame k, sucralose, perilartina e xilitol.
- Naturais: steviosídeo e frutose*.
*
Somente a frutose contém calorias.
A
indicação de adoçantes é realizada para pacientes com patologias
que restringem ou proíbem o consumo de açúcar como
hipertrigliceridemia (aumento de triglicerídeos) e
diabetes, respectivamente.
Apesar
disso, atualmente verificamos um elevado consumo de adoçantes e produtos diets
pela população que não apresenta as patologias citadas acima. A maioria,
pensando em emagrecimento e manutenção de peso. Mas será realmente efetiva a
substituição do alimento convencial pelo diet neste caso?
De
acordo com pesquisa realizada em Indiana, na Universidade de Purdue, a
sacarina, que é um edulcorante muito utilizado nos produtos diets, pode
acarretar em ganho de peso, pois estimula o apetite por doces. Funciona da
seguinte forma: na ingestão dessa substância nosso organismo se prepara para
receber calorias do açúcar, e diante da ausência do nutriente nosso corpo passa
a “solicitar” calorias através da ingestão de alimentos altamente calóricos
como sorvetes, chocolates e tortas recheadas. É aquela famosa sensação de
“preciso de um docinho urgente!”
Em
contrapartida, sabemos que o consumo excessivo de açúcar refinado está
relacionado com hiperatividade, inflamações, acne, lipogênese (acúmulo de
gordura corporal) e risco de desenvolvimento de diabetes mellitus.
De acordo com a OMS, adultos e crianças devem reduzir a ingestão de açúcar livre para que corresponda a menos do que 10% das calorias ingeridas diariamente - seis colheres de chá por dia. No Brasil, 61% das pessoas consomem açúcar em excesso.
A preocupação da OMS é com o açúcar oculto, que vem nos alimentos industrializados. Entretanto, no Brasil, a indústria já está negociando a redução da quantidade de açúcar nos produtos prontos. O açúcar pode ser representado por vários nomes no rótulo: maltodextrina, açúcar invertido, xarope de milho, frutose, lactose.
vale a
regra: não exagere. Aproveite o sabor natural dos
alimentos e tente “desviciar” seu paladar do sabor “muito doce”. Além disso,
prefira sempre consumir o açúcar na versão mais natural como mascavo,
cristal ou utilize o mel para adoçar as bebidas e alimentos.
É
aqui que reside o perigo, pois essa alta taxa pode causar problemas. “O excesso
de açúcar gera um processo inflamatório, o que acarreta obesidade, diabetes,
hipertensão e síndrome metabólica”, declara Daniela. Esses problemas vão
piorando caso o consumo de açúcar não seja reduzido. Além das doenças crônicas,
outros males aparecem. “Há um estímulo à produção de insulina, que é
antagonista ao hormônio do crescimento (GH). Ele também aumenta a eliminação de
cálcio e geralmente serve como combustível das células cancerígenas, o que as
ajuda a se reproduzirem”, alerta a especialista. Uma overdose de açúcar pode
atrapalhar até o funcionamento do cérebro, como descobriram três pesquisadores
da Universidade da Califórnia (EUA). Ao colocarem animais de laboratório em uma
dieta com excesso de xarope de milho (rico em frutose), foi notada uma
diminuição no ritmo dos neurônios, atrapalhando a memória e o processo de
aprendizagem.
Caso
seja diabético, não precisa se desesperar: como eu relatei no início do artigo
existem 2 tipos de adoçantes: os naturais e os artificais. Procure, dessa
forma, utilizar sempre os adoçantes à base de steviosídeo, em quantidade
moderada, sempre preferindo o sabor natural dos alimentos.
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