sábado, 22 de agosto de 2015

Açúcar ou Adoçante Qual o Maior Inimigo ?

Em primeiro lugar, vamos definir adoçante. ADOÇANTE é um produto composto de edulcorantes que são substâncias com alta capacidade de adoçar. Geralmente são dezenas, às vezes centenas de vezes mais doces do que o açúcar. Entre os edulcorantes estão os naturais e os artificais: 
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  • Artificiais: sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame k, sucralose, perilartina e xilitol.
  • Naturais: steviosídeo e frutose*.
* Somente a frutose contém calorias.

A indicação de adoçantes é realizada para pacientes com patologias que restringem ou proíbem o consumo de açúcar como hipertrigliceridemia  (aumento de triglicerídeos) e diabetes, respectivamente.
Apesar disso, atualmente verificamos um elevado consumo de adoçantes e produtos diets pela população que não apresenta as patologias citadas acima. A maioria, pensando em emagrecimento e manutenção de peso. Mas será realmente efetiva a substituição do alimento convencial pelo diet neste caso?


De acordo com pesquisa realizada em Indiana, na Universidade de Purdue, a sacarina, que é um edulcorante muito utilizado nos produtos diets, pode acarretar em ganho de peso, pois estimula o apetite por doces. Funciona da seguinte forma: na ingestão dessa substância nosso organismo se prepara para receber calorias do açúcar, e diante da ausência do nutriente nosso corpo passa a “solicitar” calorias através da ingestão de alimentos altamente calóricos como sorvetes, chocolates e tortas recheadas. É aquela famosa sensação de “preciso de um docinho urgente!”
Em contrapartida, sabemos que o consumo excessivo de açúcar refinado está relacionado com hiperatividade, inflamações, acne, lipogênese (acúmulo de gordura corporal) e risco de desenvolvimento de diabetes mellitus.

De acordo com a OMS, adultos e crianças devem reduzir a ingestão de açúcar livre para que corresponda a menos do que 10% das calorias ingeridas diariamente - seis colheres de chá por dia. No Brasil, 61% das pessoas consomem açúcar em excesso.
A preocupação da OMS é com o açúcar oculto, que vem nos alimentos industrializados. Entretanto, no Brasil, a indústria já está negociando a redução da quantidade de açúcar nos produtos prontos. O açúcar pode ser representado por vários nomes no rótulo: maltodextrina, açúcar invertido, xarope de milho, frutose, lactose.
vale a regra: não exagere. Aproveite o sabor natural dos alimentos e tente “desviciar” seu paladar do sabor “muito doce”. Além disso, prefira sempre consumir o açúcar na versão mais natural como mascavo, cristal ou utilize o mel para adoçar as bebidas e alimentos.

 É aqui que reside o perigo, pois essa alta taxa pode causar problemas. “O excesso de açúcar gera um processo inflamatório, o que acarreta obesidade, diabetes, hipertensão e síndrome metabólica”, declara Daniela. Esses problemas vão piorando caso o consumo de açúcar não seja reduzido. Além das doenças crônicas, outros males aparecem. “Há um estímulo à produção de insulina, que é antagonista ao hormônio do crescimento (GH). Ele também aumenta a eliminação de cálcio e geralmente serve como combustível das células cancerígenas, o que as ajuda a se reproduzirem”, alerta a especialista. Uma overdose de açúcar pode atrapalhar até o funcionamento do cérebro, como descobriram três pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA). Ao colocarem animais de laboratório em uma dieta com excesso de xarope de milho (rico em frutose), foi notada uma diminuição no ritmo dos neurônios, atrapalhando a memória e o processo de aprendizagem.

Caso seja diabético, não precisa se desesperar: como eu relatei no início do artigo existem 2 tipos de adoçantes: os naturais e os artificais. Procure, dessa forma, utilizar sempre os adoçantes à base de steviosídeo, em quantidade moderada, sempre preferindo o sabor natural dos alimentos.




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